Novos ataques com armas químicas em Alepo – Síria

8 anos atrás

A Síria permanece em guerra civil a mais de cinco anos; são constantes os ataques contra a população e, a cada dia, se agrava mais a trágica situação. No decorrer da guerra, já ocorreu o emprego de armas químicas e, devido a pressão internacional, o país assinou a Convenção de Proibição de Armas Químicas (OPCW) em 2013, entretanto, o uso de tais compostos permanece até hoje.

Segundo a BBC, na madrugada do dia 02 de agosto, há evidência de ataque com gás cloro na cidade de Aleppo, na Síria. 

O gás cloro foi amplamente utilizado na Primeira Guerra Mundial, e partir de então, tem sido empregado em ataques por grupos extremistas, devido a facilidade de obtenção do agente, uma vez, que tem grande emprego industrial.

Gás cloro é pressurizado e resfriado de modo a ser armazenado na forma líquida e quando liberado, rapidamente se transforma em gás verde-amarelo com odor irritante, logo após a exposição a pessoa sente sensação de aperto no peito, ardor no nariz, garganta e olhos, vermelhidão, falta de ar; lesão pulmonar aguda pode ocorre dentro de duas horas após a exposição e pode provoca edema pulmonar.


Visando contribuir com a disseminação do conhecimento dos efeitos tóxicos destes agentes químicos utilizados indiscriminamente, a Intertox publicou em maio o livro “Armas Químicas – o mau uso da Toxicologia”, o livro aborda, dentre outros, os seguintes importantes temas a respeito de tais compostos:

  • APRESENTAÇÃO
  • INTRODUÇÃO
  • HISTÓRICO DO EMPREGO DE ARMAS QUÍMICAS EM GUERRAS E ATAQUES
  • AGENTES NEUROTÓXICOS
  • AGENTES VESICANTES
  • AGENTES SANGUÍNEOS
  • AGENTES SUFOCANTES
  • PROIBIÇÃO DAS ARMAS QUÍMICAS DE GUERRA
  • AS ARMAS QUÍMICAS E EXPERIÊNCIAS EM HUMANOS
  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Sobre Camilla Colasso:

Camilla Colasso é farmacêutica bioquímica e mestre em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela USP. Nos últimos cinco anos tem se dedicado ao estudo e acompanhamento profundos e sistemáticos sobre armas químicas de guerra. Já publicou diversos artigos, proferiu inúmeras palestras para os mais diversos e interessados públicos, e tem posto o tema em debate. É também autora do livro ‘Ácido Fluorídrico e Fluoreto: aspectos toxicológicos’ e atualmente gerente da empresa Intertox.

Blog: http://www.guerraquimicaebiologica.com.br

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